quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

O que faz você feliz II ???

O Que Faz Você Feliz?
O que faz você feliz ?

A lua, a praia, o mar.

Uma rua, passear.

Um doce, uma dança.

Um beijo ou goiabada com queijo ?

Afinal, o que faz você feliz ?

Chocolate, paixão

Dormir cedo, acordar tarde

Arroz com feijão, matar a saudade

O aumento, a casa, o carro que você sempre quis

Ou são os sonhos que te fazem feliz ?

Dormir na rede, matar a sede

Ler ou viver um romance

O que faz você feliz ?

Um lápis, uma letra, uma conversa boa

Um cafuné, café com leite, rir a toa

Um pássaro, um parque, um chafariz

Ou será o choro que te faz feliz ?

A pausa para pensar

Sentir o vento

Esquecer o tempo

O céu

O sol

Um som

A pessoa

Um lugar.

Agora me diz, o que faz você feliz ?!
Arnaldo Antunes

 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010


FAZENDO PROGRESSO

As coisas pequenas nos consolam porque as coisas pequenas nos afligem.
Blaise Pascal

M esmo quando você está indo bem devagar, ainda assim, você está fazendo progresso.
Certamente que é melhor se mover ainda que vagarosamente do que não se mover de maneira alguma. Quando você se sentir que está de alguma forma encalhado, tome apenas um pequeno passo à frente.
Apesar disso não lhe levar para muito longe, porém, faz com que o seu momento seja alterado significativamente.
Em apenas um instante você será mudado de alguém que não estava indo para nenhum lugar para alguém que passou a ter controle e agora está se movimentando para frente.
Se você experimentou um retrocesso, então escolha pelo menos uma coisa que você possa fazer agora a fim de lhe levar de volta à trilha anterior.
Você não irá recuperar todo o terreno perdido imediatamente, mas ainda assim, você irá se manter na positiva direção.
Tome apenas um passo.
A seguir tome um outro novamente.
Se movimente gradual e consistentemente em direção ao seu alvo e apesar de você sentir que não está fazendo muito progresso, porque as coisas vão devagar, o fato é que se você mantiver uma atitude positiva, você chegará com sucesso ao fim da sua jornada.
Não desista!

Nélio Da Silva

Para Meditação:
Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Isaias 40:28-29

A arte de ser feliz

Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio,
ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual,
para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem,
para as gotas de água que caíam de seus dedos magros
e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela,
uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas,
e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar,
para poder vê-las assim.

Colar de Carolina

Com seu colar de coral
Carolina
corre por entre as colunas
da colina.

O colar de Carolina
colore o colo de cal
torna corada a menina.

E o sol,
vendo aquela cor
do colar de Carolina
põe coras de coral
nas colunas da colina.

Cecília Meireles

domingo, 3 de janeiro de 2010

Mandalas


Atualmente, bem-estar e qualidade de vida são objetos de grande desejo de todo ser humano. E quanto mais “natural” o processo de aquisição dessa estrutura, melhor.
Uma das maneiras de alcançar essa paz interior é por meio das mandalas. A mandala nada mais é do que um campo de força, no qual as formas, a estrutura numérica e as cores possuem poderes vibracionais atuantes. “Quando fazemos contato visual com uma mandala, nossa energia se altera e essa modificação é sempre muito positiva”, explica Celina Fioravanti no livro “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados”.
Todas as mandalas possuem os seguintes elementos: a forma circular; o ponto central; e a repetição ou simetria das formas que constituem o desenho.
De acordo com Celina, cada parte da mandala possui um simbolismo:
-O espaço interior, onde são desenvolvidas as formas, é sagrado, enquanto aquilo que está fora desse espaço é profano;
-O ponto central representa uma existência superior, a fonte de toda a criação;
-O desenho da mandala tem quase sempre uma estrutura geométrica que divide o espaço em porções simétricas.
A emanação das figuras geométricas e do número de divisões do espaço determinam a chamada “vibração da mandala”.
-O simbolismo das cores e seu poder vibratório.

Os números na mandala
A base da mandala é definida pela divisão do espaço circular. Por exemplo, se há apenas um elemento principal dentro do espaço circular, essa mandala tem base um.
-Base um: simboliza o princípio; são fortes e estão diretamente ligadas ao conceito de Deus;
-Base dois: representa a dualidade, as polaridades opostas da energia, que se unem para gerar uma terceira força;
-Base três: representa realizações no plano da matéria a partir de motivações espirituais;
-Base quatro: está ligada ao poder e à ação objetiva;
-Base cinco: está relacionada com a leveza, a fluidez, a alegria e a alquimia; é base para as mandalas com base dez e 15;
-Base seis: é formada pela multiplicação do dois e do três, dos quais absorve um pouco os simbolismos; uma mandala com base seis quase sempre contém também o número 12;
-Base sete: extrai suas vibrações da soma dos conceitos simbólicos dos números três e quatro, que unem a elevação com a materialidade; dobro de sete, a base 14 está ligada à alquimia e à magia;
-Base oito: a sua influência é exercida no plano material com muita força; a base 16, dobro de oito, gera o número espiritual mais poderoso; e
-Base nove: essa base acalma, ajuda a estudar e a aprender, facilita tudo o que é muito especializado; a base 18, dobro de nove, gera mandalas com muita força sobre o inconsciente e suas manifestações.
Celina ressalta que existem mandalas com duas ou mais bases numéricas, em que os conceitos e a emanação da mandala têm duas atuações distintas. “Uma mandala com duas vibrações é mais fraca que uma mandala com apenas uma emanação vibracional”, diz.

A geometria na mandala
Na maior parte das vezes, são as formas geométricas da mandala que criam as vibrações numéricas.
-Círculo: indica a área de atuação de Deus, a abrangência de seu poder, é o símbolo do céu;
-Triângulo: representa o homem em sua busca espiritual;
-Quadrado: simboliza a matéria, o mundo das ações e realizações físicas, num plano de existência puramente terrestre;
-Pentágono e pentagrama: como pentágono, lembra o quinto elemento, o éter. Como pentagrama ou estrela de cinco pontas, emana vibrações de liberdade de ação e de pensamento; e
-Hexágono e estrela de seis pontas: o hexágono indica o campo de atuação da busca espiritual. A estrela de seis pontas ou estrela de Davi representa a fé aplicada à vida material e a fé transformada numa ligação real com Deus.

As cores na mandala
As cores nas mandalas têm uma função altamente estimulante e terapêutica:
-Vermelho: afasta a depressão, tira o desânimo e traz poder no plano material;
-Amarelo: cor da inteligência, do estudo e da criatividade;
-Azul: traz paz, harmonia e serenidade;
-Laranja: cor da reconstrução, da correção e da melhora;
-Verde: melhora qualquer estado físico negativo e cura o corpo, da mesma maneira, cura a alma quando está abatida; e
-Lilás: evita que as energias indesejadas se instalem.

Como usar as mandalas
De acordo com Celina, existem muitas maneiras de aproveitar a energia emanada pelas mandalas. “Olhar para as mandalas é a primeira maneira de receber suas emanações positivas.
Ao olhar uma mandala, sua estrutura começa a agir em nosso interior e gera modificações energéticas para as quais ela está programada”, explica a autora.
O primeiro cuidado é escolher a mandala certa para olhar. Depois, “prepare um lugar calmo e isolado. Pode haver música, incenso, velas… O essencial é poder estar ali em paz e sem ser interrompido”, ressalta. Coloque o desenho na sua frente e feche os olhos. Faça respirações profundas. Quando estiver mais concentrado, abra os olhos e olhe diretamente para a mandala. Procure deixar sua mente livre de preocupações. “Permaneça olhando quanto tempo quiser. Se ficar cinco minutos, irá se sentir bem e em harmonia. Se ficar 15 minutos, irá restaurar sua energia interior e exterior. Se ficar 30 minutos, bem concentrado no desenho, provavelmente acabará meditando com a ajuda da mandala”, finaliza Celina Fioravanti.

Bibliografia - “Mandalas – Como usar a energia dos desenhos sagrados”, de Celina Fioravanti, com desenhos de Vagner Vargas, da Editora Pensamento.
http://naturalmenteenatural.blogspot.com/2009/06/mandalas-e-seus-significados.html

La vie en rose


Des yeux qui font baisser les miens
Un rire qui se perd sur sa bouche
Voilà le portrait sans retouche
De l'homme auquel j'appartiens
Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout basje vois la vie en rose
Il me dit des mots d'amourdes mots de tous le jours
Et ça m'fait quelque chose
Il est entré dans mon coeur
Une part de bonheur
Dont je connais la cause
C'est lui pour moi
Moi pour luidans la vie
Il me l'a dit, l'a juré pour la vie
Et dès que je l'apercois
Alors je sens en moi, mon coeur qui bat
When he takes me in his arms and whispers
love to me everything is lovely
It's him for me and me for him all our lives
and it's so real what I feel this is why
Et dès que je l'apercois
Alors je sens en moi, mon coeur qui batla vie
La vie en rose, la vie en rose la vie...
Je t'aime pour toujours, mon amour
Letra de Louiguy / E. Piaf

Smile


Smile, though your heart is aching
Smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky
You'll get by...
If you smile
Through your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll find that life is still worthwhile if you'll just...
Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying?
You'll find that life is still worthwhileIf you'll just...
If you smile
With your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just Smile...
That's the time you must keep on trying
Smile, what's the use of crying
You'll find that life is still worthwhile
If you'll just Smile.
Letra de Charles Chaplin
Imagem de Carol Shelkin (Fabulous Hair)

Quando me amei de verdade


Quando me amei de verdade, compreendi que, em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E, então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome: Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia,
meu sofrimento emocional,
não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que
a minha vida fosse diferente e comecei a ver que
tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de Amadurecimento.
Quando me amei de verdade,
comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação
ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo,
mesmo sabendo que não é o momento
ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é Respeito.
Quando me amei de verdade,
comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável …
Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.
De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama Amor-próprio.
Quando me amei de verdade,
deixei de temer meu tempo livre e
desisti de fazer grandes planos,
abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto,
quando quero, e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é Simplicidade.
Quando me amei de verdade,
desisti de querer ter sempre razão e,
com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a Humildade.
Quando me amei de verdade,
desisti de ficar revivendo o passado
e de me preocupar com o Futuro.
Agora, me mantenho no presente,
que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é Plenitude.
Quando me amei de verdade,
percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é SABER VIVER!!!

Texto de Charles Chaplin